Numa fase difícil de juntar pessoas e lideranças, a fim de debater conjuntura, reforçar pautas e avançar nas lutas, as trabalhadoras metalúrgicas mostram que isso está longe de ser impossível.
Foi o que se viu, sábado, 27, na sede da Força Sindical, em SP, durante a 2ª Conferência Nacional Metal Mulheres da CNTM – Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos.
A 2ª Conferência, centrada no tema Direitos e Sindicalismo, reuniu cerca de 300 trabalhadoras e dirigentes metalúrgicas de todo o País. Evento ocorreu na sede da Força Sindical e do Sindicato dos Metalúrgicos de SP, Centro da Capital paulista.
Rosângela Lopes coordena o grupo de mulheres na CNTM. Ela também preside o Sindicato dos Metalúrgicos do Vale do Sapucaí, MG. A dirigente afirma: “É geral a reivindicação por igualdade salarial e de oportunidades para as trabalhadoras. Ainda mais que esse tema ganhou base no ano passado, graças ao Projeto de Lei do Presidente Lula”.
Dirigentes de várias regiões do País participaram, inclusive Miguel Torres, presidente da Força Sindical e da Confederação CNTM. Para o dirigente, a pauta da igualdade virá forte nas campanhas salariais metalúrgicas deste ano.
Outra delegação forte foi a dos Metalúrgicos de Guarulhos, com vários dirigentes e as três diretoras do Departamento Feminino: Roseli Lima, Raquel de Jesus e Márcia Aquino.
Avanços – A Lei nº 14.611/2023, conhecida como Lei da Igualdade Salarial, vai aos poucos ganhando espaço nas negociações coletivas. Durante a Conferência, sábado, o Sindicato dos Metalúrgicos de Catalão (GO) informou haver fechado acordo com a fabricante de máquinas John Deere, que assegura igualdade a trabalhoadores e trabalhadoras na mesma função.
2025 – Uma das deliberações da 2ª Conferência foi marcar uma terceira edição para o ano que vem. A proposta foi aprovada por unanimidade.
MAIS – Site da Força Sindical e da CNTM.