Na Pasta do Trabalho e Emprego, um trabalhador. Portanto, faz sentido a indicação do nome de Luiz Marinho para ministro pelo presidente Lula, até porque o foco principal do seu governo terá que ser a geração de empregos.
Paulista, ex-lavrador e ex-metalúrgico da Volks, Luiz Marinho assumiu terça (3) o Ministério do Trabalho e Emprego. Ele já ocupou a Pasta durante dois anos no governo Lula. Também tem experiência sindical, como diretor e depois presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo do Campo.
A posse teve forte presença de dirigentes sindicais. Marinho declarou: “Temos uma Nação pra unir e reconstruir. Nossas ferramentas serão a cooperação e o diálogo”. Diálogo tripartite, entre governo, trabalhadores e empresários. Segundo o ministro, ele buscará o diálogo com as entidades empresariais “a fim de contribuir no fortalecimento do sistema produtivo e geração de empregos de qualidade”.
Centrais – Quanto às Centrais Sindicais, disse Luiz Marinho: “Espero atuação propositiva das Centrais nesse diálogo amplo, sendo elas a voz de todos os trabalhadores, conectados com os desafios e a promoção de um desenvolvimento econômico
sustentável”.
Mínimo – Luiz Marinho reafirmou o compromisso do presidente Lula com a valorização do mínimo, por meio de proposta a ser apresentada ao Congresso Nacional. A ideia é garantir aumento real todo ano. Bolsonaro, em quatro anos, não deu um único centavo de aumento.
Formalização – Em entrevista ao O Globo, hoje (4), o Ministro Luiz Marinho adiantou pontos de seu plano de trabalho. Deu destaque à geração de empregos e ao estímulo contra a informalidade. No que diz respeito à situação atual da Pasta, comparou: “Em 2005, eu estava no céu em relação ao que encontramos agora. Hoje, não existe nada”.
O sindicalismo, em peso, apoia o Ministro Luiz Marinho, lembrando que é preciso dialogar, mas adotar medidas efetivas pela geração de empregos, sem demora.
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