O lema “Vacina no Braço, Comida no Prato e Fora Bolsonaro” marcou o 1º de Maio do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra – MST. A Covid-19 já matou de 405 mil brasileiros. A doença, que agrava a recessão, alastra a fome no País.

No Rio Grande do Sul, os assentados da Reforma Agrária já doaram, desde início do ano passado, mais de 365 toneladas de alimentos a famílias urbanas em situação de vulnerabilidade. “Ainda é insuficiente e as pessoas vão continuar passando fome, mas nossa meta é conseguir manter a solidariedade a quem está sentindo na pele as dores da pandemia e da fome”, diz Danieli Cazarotto, da Direção Estadual do MST/RS.

No sábado do 1º de Maio, os camponeses gaúchos doaram 58 toneladas de suas produções. Os alimentos foram distribuídos em Porto Alegre, Pelotas, Cruz Alta e Santana do Livramento. Entre os produtos estão arroz orgânico, feijão, mandioca, batata, leite, carne, azeite, banha, abóbora, laranja, entre outros.

Segundo Gerônimo Silva, da direção Estadual do MST, o dever dos assentados não para nisso. “Seguiremos compartilhando as produções da agricultura familiar e dos assentamentos com as pessoas que estão nas cidades passando fome, principalmente nas periferias. Ainda este ano serão doadas mais 100 toneladas. Além disso, mensalmente serão entregues kits com produtos da Reforma Agrária pra mais de 20 entidades e cozinhas coletivas na Região Metropolitana de Porto Alegre”, assegura.

Site do MST – https://mst.org.br/

Cerca de 560 famílias do Sabará, região Sul de Curitiba, receberam alimentos
Alimentos doados pela comunidade Emiliano Zapata, de Ponta Grossa. Foto: Arquivo MST-PR

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