O Presidente da UGT – União Geral dos Trabalhadores, e do Sindicato dos Comerciários de São Paulo-SECSP, Ricardo Patah, participa esta semana de várias atividades na Bélgica.
Convidado da CSC – Confederação dos Sindicatos Cristãos, a maior entidade sindical daquele país (que faz parte dos Países Baixos, e inclui Holanda e Luxemburgo), o dirigente cumpre agenda composta por palestras e encontros sobre a luta dos Sindicatos brasileiros durante o governo Bolsonaro, entre outros temas.
Atividades – Conforme falou em exclusivo para a Agência Sindical, “participo de uma série de atividades, e o convite da CSC, parceira europeia da UGT, chega num momento importante para falar sobre a nossa luta no período em que a extrema-direita destruiu nossos direitos e atacou as Entidades de classes”. Mas também pretende mostrar como o País retomou a via democrática.
Parlamento – Já na terça (30), falou no Parlamento Europeu, em Bruxelas: “Discorri sobre a importância que tem a nós latino-americanos o equilíbrio da democracia para manter a estabilidade da região”, e como é determinante “um projeto como o Mercosul, que pode ser benéfico para todos, mesmo havendo protestos como os que ocorrem na França, pois as relações internacionais podem se aperfeiçoar com o diálogo”, reitera.
Interesse – Num período como o atual, em que a extrema-direita se espalha pelo mundo, Ricardo Patah avalia: “Aqui na Europa é uma realidade em países como Itália ou Hungria. Nos Estados Unidos, surge o Trump novamente, agora o Milei na Argentina mostra para o que veio. Esse perigo nós conseguimos ultrapassar ao eleger Lula. Isso desperta o interesse dos companheiros europeus no nosso caso”.
Recuperação – Para o presidente do UGT, “será importante relatar nossa experiência enquanto Entidade sindicalista que confrontou governos que destruíram os direitos dos trabalhadores”, e elucidar “como estamos no processo de recuperação, ainda falta muito para retomar o que foi extinto, explicar como tudo aconteceu, e o que fazer contra o estrago feito pelos governos anteriores”.
Patah permanece na Bélgica até sexta-feira (2), depois regressa para dar continuidade às lides sindicais e demandas dos segmentos que a Central representa.
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