Dirigentes da Fequimfar (Força Sindical) e da FETQUIM (CUT) reunidos com a Bancada Patronal

Mesmo com um cenário de crise agravado pela pandemia, trabalhadores do setor farmacêutico encerram a Campanha Salarial de 2021 com avanços.

Negociação entre a Federação dos Trabalhadores nas Indústrias Químicas e Farmacêuticas do Estado de São Paulo (Fequimfar), da Força Sindical, e da Fetquim/CUT com representantes do patronal Sindusfarma conquistou a manutenção das cláusulas sociais da Convenção Coletiva de Trabalho e reajuste pelo INPC sobre salários e Pisos. A proposta é válida até 2023.

O encontro foi realizado por videoconferência, com a participação de cerca de 80 lideranças sindicais e representantes empresariais.

Sergio Luiz Leite, o Serginho, presidente da FEQUIMFAR e 1º secretário da Força Sindical, avalia positivamente a proposta. “Mesmo com a pandemia da Covid-19, conquistamos avanços e conseguimos manter, por dois anos, importantes direitos já conquistados pela categoria. Além do reajuste salarial de 100% do INPC, trabalhadores que ganham até R$ 4.291,98 terão descontados apenas 1 real de auxílio alimentação”, destaca.

A Fequimfar e seus Sindicatos filiados representam mais de 18 mil trabalhadores nas indústrias farmacêuticas no Estado de São Paulo.

Segundo Edson Dias Bicalho, secretário-geral da entidade e presidente do Sindicato dos Químicos de Bauru e Região, a categoria foi uma das primeiras a iniciar a Campanha Salarial. “A negociação coletiva dos trabalhadores nas indústrias farmacêuticas no Estado baliza outras campanhas deste primeiro semestre, dando um importante indicativo para o desenvolvimento dos debates”, ele afirma.

Vacina – A garantia do Abono de horas para a vacinação contra Covid-19 é considerado outro avanço, afirmam os sindicalistas. “Lembrando que a luta do movimento sindical tem sido por vacinas, urgente, para toda a população, garantindo a saúde e a vida de todos”, afirma Serginho.

Mais – Acesse o site da Fequimfar.