21 C
São Paulo
domingo, 27/04/2025

Novo PAC é acertado, diz Corrêa de Lacerda

Data:

Compartilhe:

Sexta, 11, o Presidente Lula lançou no Rio de Janeiro a terceira versão do PAC – Programa de Aceleração do Crescimento. A iniciativa tem metas ambiciosas, entre as quais retomar o crescimento econômico, com inclusão social, e gerar até três milhões de empregos.

A Agência Sindical entrevistou, com exclusividade, o economista Antônio Corrêa de Lacerda, professor na pós-graduação da PUC-SP, escritor e também comentarista da TV Cultura, SP.

Principais pontos:

Estado – “Sem ser antimercado, o Programa reposiciona o Estado como agente indutor do desenvolvimento”.

Tripé – “Há um tripé no PAC 3: crescimento, sustentabilidade e inclusão social. O Brasil precisa incluir no trabalho e no consumo 20 milhões que estão à margem.”

Projeto – “O PAC, em que pese sua dimensão, não é um gesto isolado do governo. Ele está integrado a uma série de reformas tratadas pelo Congresso e a iniciativas junto a Ministérios, órgãos de fomento, ao BNDEs e a outros”.

Moderno – “Nem estadofobia, nem estadolatria. O governo tem isso claro. Muitos dos que coordenarão o PAC atual já atuaram nos programas anteriores. São pessoas qualificadas, experientes e articuladas com o setor produtivo, conselhos, comissões e outros órgãos”.

PIB – “O Brasil desceu ao degrau mais baixo de investimentos quanto ao PIB, cerca de 17%. Queremos alavancar para pelo menos 20%. Por isso, se fala em mobilizar, nesses quatro anos, em torno de R$ 1,7 trilhão”.

Indústria – “Poderemos implementar a neoindustrialização, por meio de investimentos diretos, Parcerias (PPPs) e financiamento aos investidores. Essa discussão não começou agora. Eu faço parte da Comissão Nacional de Desenvolvimento Industrial, que apresentou um conjunto de propostas”.

Federação – “Ao destinar recursos e indicar obras para os Estados, o governo central fortalece o pacto federativo e engaja Estados e Municípios no PAC-3. A presença do presidente da Câmara, no lançamento, no Rio, também traz o Congresso para dentro do Programa”.

Neoliberalismo – “O PAC, com o retorno do Estado indutor, desautoriza o radicalismo neoliberal dos últimos dois governos, que não se sustenta nas boas teorias econômicas e mesmo na prática, como demonstram China, Japão e os próprios Estados Unidos”.

Motor – “Está demonstrado que o motor do crescimento é o investimento, público ou privado. Esse é o caminho que o PAC adota”.

MAIS – Acesse o site do Ministério da Economia

Conteúdo Relacionado

Lula receberá Centrais dia 29

O presidente Lula não participará do 1º de Maio Unitário das Centrais Sindicais, em São Paulo. Mas receberá CUT, Força Sindical, UGT, CTB, CSB,...

Ensino Superior mantém campanha

Os professores da rede privada, ensino Superior, se encontram em campanha salarial. A data-base é 1º de março. As assembleias pra organizar as mobilizações...

Força Sindical confia na idoneidade do Sindnapi

O governo reagiu prontamente ante a constatação de um esquema de fraudes no INSS. Basicamente, as fraudes consistiam na associação unilateral de aposentados e...

CNTA mobiliza contra 6×1

Cerca de 35% dos trabalhadores nas indústrias da alimentação fazem a escala 6x1. Dado foi levantado por Artur Bueno de Camargo, presidente da Confederação...

Engenheiros de SP iniciam Campanhas Salariais

O Sindicato dos Engenheiros no Estado de São Paulo realiza a 24ª edição do Seminário das Campanhas Salariais. Nesta quinta, 24, a partir das...