Após luta dura na campanha salarial dos Servidores públicos municipais de Campinas (SP), vitória da categoria. Na última semana, os trabalhadores conquistaram o reajuste salarial de 15% e outros benefícios.
Segundo o coordenador do Sindicato dos Trabalhadores do Serviço Público Municipal (STMC), Tadeu Cofen, a luta foi pra conquistar avanços que reduzissem as desigualdades dentro do funcionalismo e que valorizasse a todos. “Uma campanha salarial nunca é fácil. O mais importante é que conseguimos somar muitas conquistas e saímos com a certeza de que fomos vitoriosos em avançar na valorização dos Servidores”, afirma.
Resultado – A categoria recebe 12,13% do reajuste salarial retroativo à data-base de 1º de maio. Os outros 2,87% do reajuste saem em janeiro de 2023. O vale-alimentação passa de R$ 1.041,52 para R$ 1.350,00. Auxílio nutricional, que era de R$ 174,45, passa pra R$ 221,23. Servidores que ganham até R$ 4.
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842,00 receberão o plano de medicamentos, que garante a compra de medicação em farmácias credenciadas sem que o trabalhador pague R$ 1,00 sequer do seu bolso. A primeira parcela do 13º salário será antecipada para o mês de julho. E o plano funeral passa de R$ 3 mil para R$ 4 mil.
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Além disso, os funcionários da Saúde terão atualização do prêmio produtividade. Serão contemplados médicos, dentistas, universitários, técnicos, auxiliares, administrativos, agentes de apoio operacional, e condutores. Na área da Educação, foi garantido o bônus do Fundeb.
Tensão – Mas nem tudo são flores. Durante a assembleia geral, realizada no Paço Municipal de Campinas no dia 15, os Servidores afirmam que o evento foi dificultado por atos agressivos de militantes ligados a vereadores e grupos de oposição ao Sindicato.
Em relato, divulgado pela entidade sindical, não houve condições de prosseguir de forma civilizada com a mobilização no Paço Municipal de Campinas. “A direção do STMC fez todos os trâmites legais pra garantir a legitimidade do processo da campanha salarial. Porém, de forma covarde e violenta, ao final da assembleia, diretores foram atacados e ficaram em cárcere privado dentro do caminhão de som durante mais de duas horas”, informa o Sindicato.
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MAIS – Acesse o site do STMC.