Em assembleia, os Servidores Municipais do Guarujá recusaram a primeira proposta de Acordo Coletivo, para a data-base de abril, feita pelo prefeito Válter Suman (PSDB).
O funcionalismo exige reposição salarial pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) do mês, estimado em 10,03%. E, em junho, o IPCA do ano passado, de 4,78%. A prefeitura propôs 15,04% escalonados: 4,78% em março, com pagamento em abril; 4,78% em junho, na folha de julho; e 4,78% em setembro, com pagamento em outubro.
Zoel Siqueira, presidente do Sindicato dos Servidores Públicos do Guarujá (Sindserv), que representa cerca de 6 mil trabalhadores, encaminhou a decisão ao prefeito. Ele reconhece que a diretoria via com bons olhos a proposta, mas que a decisão é da categoria. Ele explica: “Toda assembleia é soberana. É um dos momentos mais importantes da atividade sindical, quando o anseio da maioria se sobrepõe aos demais, inclusive aos diretores”.
Insalubridade – Segundo Zoel, a assembleia poderia ter tomado um caminho diferente se não fosse a grande presença das cozinheiras e agentes de serviços gerais. O dirigente afirma que elas estão descontentes com a suspensão do adicional de insalubridade.
Proposta – O Sindserv convocará assembleia assim que tiver um retorno, com a nova proposta da Prefeitura do Guarujá. “Espero que nosso auditório fique lotado e reflita o desejo da maioria. Quanto mais cedo fizermos o acordo, melhor, até para entrarmos em outros entendimentos pendentes sobre relações e condições de trabalho, nos diversos setores da administração”, conclui o presidente do Sindicato dos Servidores do Guarujá.
MAIS – Acesse o site do Sindserv Guarujá.