CNTA reforça atuação por Protocolo nos frigoríficos

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Artur diz que a Confederação atua em várias frentes pra combater a Covid-19 nos frigoríficos

O setor de frigoríficos emprega 500 mil. Atividade essencial, não parou de produzir e ampliou as exportações. Ganha muito no mercado externo e também com a alta dos preços internamente.

Ainda assim, as gigantes do setor resistem a um Protocolo de saúde e segurança para os trabalhadores, apesar do esforço das entidades de classe.  

Mas esse acordo pode sair. Assim pensa Artur Bueno de Camargo, que preside a Confederação da categoria, CNTA Afins. Ele espera que avancem as negociações com a Associação Brasileira de Proteína Animal – ABPA.

As duas Confederações do setor, mais a União Internacional de Trabalhadores na Alimentação (UITA), lançaram dia 18 de agosto campanha mundial de denúncias. Artur Bueno de Camargo vê repercussão internacional. Terça (8), ele falou na live da Agência Sindical.

TRECHOS PRINCIPAIS:

Contaminação – Desde março a CNTA faz campanha pela segurança nos frigoríficos. A indústria de alimentos não parou na pandemia. As pessoas trabalham em condições insalubres, ambientes fechados e grande aglomeração, o que facilita a proliferação do vírus. 

Negociação – Só a BRF abriu negociação. Fizemos acordo nacional, garantindo o afastamento dos trabalhadores em condições vulneráveis, mas na questão da aglomeração não se avançou. Num frigorífico trabalham de dois mil a sete mil funcionários. Reivindicamos criar mais turnos pra reduzir o número de trabalhadores na planta, reduzindo também o ritmo da produção. 

Protocolo – Estimamos que a contaminação atinja até 25% dos funcionários. São 125 mil pessoas. O governo tinha que ajudar num protocolo pra segurança desses trabalhadores. Eles têm famílias, convivem na sociedade. Com isso, ao mesmo tempo que você evitaria a proliferação protegeria a sociedade. 

Mercado – Em março, encaminhamos ofícios ao governo. Sugerimos fosse retomado o órgão regulador pra priorizar o mercado interno. Mas o governo é inconsequente. Não age com antecipação. A produção vai pro Exterior e os produtos no mercado interno são inflacionados. 

Ministério – Era preciso reformular o Ministério do Trabalho. Mas o governo, ao contrário de consertar, extinguiu a Pasta.
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E ficamos sem um órgão a fim de coordenador a fiscalização ou fazer as mesas-redondas onde a empresa negociava.
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Acordo por empresa – São raros os acordos diretos com o Sindicato. Por isso, lançamos essa campanha nacional e internacional. É uma forma de fazer com que os frigoríficos atendam o mínimo de reivindicação pra segurança aos trabalhadores. 

Diálogo – Temos reunião com a Associação Brasileira de Proteína Animal. Vamos apresentar a pauta. Entre as quais: criação de mais turnos com a redução de 50% de trabalhadores por turno; fornecimento de máscara para troca diária. E a testagem pra todos do frigorífico.  A Associação pode chamar os frigoríficos e junto com o governo esboçar um Protocolo. Ela representa todo o setor. Eu acredito que acendeu uma luz de preocupação com a situação.  

Frentes – A Confederação atua em várias frentes. Participamos de comitê pelo Sesi. Também atuamos em Conselho Tripartite com representantes da indústria, trabalhadores e governo.  

Avanço – Na questão da máscara, estamos averiguando se algum frigorífico não faz a troca diária. A BRF está trocando. A JBS antes trocava a cada cinco dias.
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O número de testagem também aumentou. Mas ainda falta muito pra dar a segurança que o trabalhador precisa.

Live – Clique aqui e assista na íntegra.