Segunda (13), dirigentes da União Geral dos Trabalhadores (UGT) e do Sindicato dos Motoboys de São Paulo (Sindimoto-SP) se reuniram com representantes da Secretaria Municipal de Mobilidade da Capital paulista para debater a segurança para trabalhadores e clientes, além de tratar de regulamentação para a categoria.

Uma onda de assaltos que vem ocorrendo em SP por falsos entregadores foi o que motivou a reunião. Outro ponto debatido pelos representantes dos trabalhadores foi a busca por moralização da categoria, que sofre com a precarização das relações trabalhistas promovida por empresas de aplicativos.

Ricardo Patah, presidente da UGT, e Gilberto Almeida dos Santos (Gil), presidente do Sindimoto-SP, apresentaram uma pauta de reivindicações à Prefeitura com o objetivo de trazer mais segurança a todos, que foi prontamente aceita pela Secretaria.

Agora, a Prefeitura indicará uma Portaria Municipal nos próximos dias, visando a criação de um Grupo de Trabalho pra discutir prazos e condiçoes. A Câmara Municipal de SP, o Detran e a Secretaria de Segurança Pública do Estado integrarão esse GT.

Dentre as demandas reivindicadas, estão a substituição das mochilas por baús nas motocicletas, uso obrigatório de colete ou jaqueta com refletivos, cadastro de todos os entregadores e a inclusão desse número de cadastro e da placa da moto no baú. Vale lembrar que há uma Lei Municipal que proíbe o uso das bolsas, o que não tem sido cumprido pelas empresas de aplicativos.

Participaram da reunião Ricardo Teixeira, secretário Municipal de Mobilidade e Trânsito; Roberto Cimatti, diretor do Departamento de Transportes Públicos; Luis Francisco Segantin Jr e André Tanze, representantes da Secretaria de Segurança de SP; Rodrigo Ferreira, consultor do Sindimoto-SP; Paulo Takeuchi, diretor da Abraciclo; Fernando Souza, presidente do Sedersp; Edgar Francisco, Amabr; Victor Magnani, presidente da ABO20; e o vereador Adilson Amadeu, que preside a CPI dos Apps na Câmara Municipal.

MAIS – Site do Sindimoto-SP.