Neste 7 de agosto de 2020, ostentamos o maior título que o povo brasileiro jamais ousaria comemorar: “Brasil lidera novas mortes confirmadas por Covid no mundo em 24 horas”, diz OM.
Não bastasse estarmos muito próximos de apresentar 100.
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000 mortes, outro recorde indesejável para o País, assistimos protestos de toda a ordem pelo Brasil, de indignação e de escárnio à conduta do Executivo Federal, que, ironizando ou não, fala do fato como que o significado fosse passível de ser considerado corriqueiro.
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É triste saber que 100.000 (cem mil) famílias perderam o convívio com um dos seus entes queridos e que muitas vezes isso aconteceu por uma ineficiente ação do poder público na conduta da saúde pública do país.
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Desde passeatas pelas avenidas das principais cidades até LIVE com trabalhadores em repúdio à ausência de uma política eficiente aos mais necessitados.
A impressão que temos é a de não haver uma avaliação correta do que efetivamente está ocorrendo. Tudo é tratado como que estivéssemos enfrentando uma “gripezinha” ou que a “morte” perdeu a dor de sua existência.
Não poderíamos nos omitir de aqui deixar registrado nosso repúdio à falta de ação do poder público e nossos sentimentos às famílias enlutadas, que muitas vezes sequer têm a oportunidade de acompanhar os últimos momentos de seus parentes amados.
O FST – Fórum Sindical dos Trabalhadores, através de suas Confederações filiadas, desde o meio-dia de hoje, promoveu um debate aberto, “on line”, sobre o tema, e com pesar concluiu que era pouco o que se fazia pelo povo brasileiro.
Até quando vamos chorar essas mortes não sabemos, mas é o momento de entender que algo de muito estranho ocorre hoje no Brasil, com o qual nunca esperávamos viver, a INCOMPETÊNCIA.