No Século XIX, entre 1831 e 1840, o Brasil quase se desintegrou. No período, houve a Abdicação de D. Pedro I e o golpe da maioridade, que colocou Pedro II no poder. O País entrou numa situação caótica, com diversas revoltas, de caráter separatista. “Quase o Brasil se perdeu. Estamos hoje numa situação semelhante, que exige união nacional”, alerta João Guilherme Vargas Netto, analista político e sindical.
Ele participou da live, sexta (29), da Agência Sindical. Vargas Netto afirma: “É preciso união nacional pra combater a pandemia e evitar a instauração do caos social”. A sua orientação é de que povo participe nos Sindicatos, partidos, grêmios e em outras entidades agregadoras. União, ele ressalta, “é algo amplo, ainda mais amplo que a própria frente ampla”.
O sindicalista afirma que é preciso sabedoria na condução do surto da Covid-19, como outros países fizeram, além de lucidez para enfrentar a doença e suas consequências maléficas. “É preciso resistir ao desmanche da nossa economia, garantindo as condições do trabalhador”, alerta.
Para Vargas Netto, é importante que a palavra de ordem seja o isolamento social e que seja criado um protocolo de controle, pois existe a tendência ao relaxamento, principalmente no ambiente de trabalho. Ele diz: “É essencial o uso da máscara, a higiene das mãos e a tomada de temperatura no início da atividade laboral”.
MP 936 – O consultor sindical avalia de forma positiva a votação da Medida Provisória 936 no Congresso Nacional. Ele conta que nem todas as batalhas podem ser vencidas, mas a movimentação do deputado Orlando Silva (PCdoB), junto com as Centrais Sindicais, para melhorar a medida, foi uma vitória para o trabalhador.
Vídeos – João Guilherme conta que os dirigentes têm descoberto e se aproveitado da potencialidade da relação virtual com os trabalhadores. A gravação diária, curta e incisiva é importante para manter o diálogo entre dirigentes e trabalhadores.
Abono – Vargas Netto acredita que a ajuda pra cada brasileiro deve ser o norte para enfrentar a pandemia. “Se nós computarmos toda a população, incluindo os desempregados, a renda média do brasileiro é inferior a R$ 600,00. Esse Auxílio é uma luz no fim do túnel”, avalia. Porém, ele afirma que é preciso ressaltar que o Auxílio Emergencial não veio da parte do presidente da República, Jair Bolsonaro, e sim de uma movimentação entre partidos de oposição no Congresso, Centrais Sindicais e movimentos sociais.
Mais – Clique aqui e assista à entrevista completa no Facebook da Agência Sindical.