No Congresso Nacional, após ser chamado de genocida, o chefe do Executivo responde: “Nos encontramos em 2022”. Em comunicado de poucas palavras, faz menção à necessidade da vacinação, em tom pouco convincente, já que em todos os seus discursos até então foram em tom jocoso sobre o tratamento.
Os números são espantosos, se o País dependesse das vacinas da Oxford-AstraZeneca, estaríamos entre os países que menos vacinaram no Mundo.
As evidências constatam que a batalha pelo poder em 2022 continua, mesmo sem um Ministério da Saúde competente e um Presidente da República comprometido com a saúde pública.
Muito embora a Anvisa tenha iniciado um processo de afrouxamento na liberação das demais vacinas, é importante realçar que tal fato demonstra a independência do órgão, que, felizmente, opta pela vida e não pela batalha política.
Importante destacar e enfatizar a necessidade da vacinação em duas fases. O Brasil com 210 milhões de habitantes necessita, no mínimo, de 420 milhões de doses, sem contar as perdas por falhas técnicas ou humanas. A população tem que cobrar das autoridades esse trabalho. Cada dia que passa estamos deixando de salvar vidas. Já são mais de 1.000 mortes diárias pela segunda semana consecutiva.
Temos visto aglomerações de idosos e técnicos da saúde, grupos que estão sendo vacinados, em um verão de mais de 38º, ficando expostos a riscos secundários.
O Movimento Sindical necessita agir.
Somos um movimento solidário e comprometido com a vida. É o momento de oficiar o Executivo Federal, Estadual e Municipal, no sentido de viabilizarmos espaços em nossas sedes sociais, clubes de campo, colônias de férias, para que as Secretarias de Saúde agilizem as vacinações com horário marcado da população nesses locais, com maior conforto e qualidade.
Embora perseguido, o movimento sindical tem a possibilidade de demonstrar sua competência no “ato de dar as mãos” a todos que estejam em busca da solução sanitária necessária e eficaz, a VACINAÇÃO.