2023 anos depois – Josinaldo José de Barros

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Estamos no final do 2023º ano Depois de Cristo. Passados mais dois milênios nenhum nome, nenhum personagem, nenhum líder, nenhuma figura histórica chega aos pés de Jesus em popularidade, influência e poder.
Penso que, além da crença num Deus feito homem, que veio nos trazer a Boa Nova, uma das razões para o filho de Maria e José ter tamanha dimensão reside em sua força moral.
Jesus de Nazaré disse muitas coisas que serviram para ontem, servem para hoje e servirão também amanhã. Disse, por exemplo: “Felizes os pobres, porque deles é o reino dos céus”.
No alerta que fez contra a opulência e o apego aos bens materiais, Ele deixou claro: “Mais fácil passar um camelo pelo buraco de uma agulha do que um rico avarento entrar no reino dos céus”.
Vivemos uma época materialista, de enriquecimento fácil e rápido, como nos mostram os exemplos dos tais influencers e outros astros midiáticos – muitos dos quais metidos em negócios ilícitos. Mas, numa das suas pregações, Ele advertiu: “Não se pode servir a dois senhores – a Deus e a Mammon”.
Portanto, templos luxuosos, pregadores vingativos, pastores e apóstolos cobertos de joias nada representam dos ensinamentos tolerantes e despojados do pai do cristianismo. Aliás, Jesus mesmo nos alertou sobre os falsos profetas, os “lobos em pele de cordeiro”.
Entre tantos e incríveis ensinamentos, Jesus Cristo nos legou a tolerância, a piedade e o perdão. Nenhuma passagem no Novo Testamento reflete mais essas lições do que o episódio com Madalena. Está escrito: “Diante de Jesus, os fariseus lançam a perigosa pergunta: – É uma adúltera. Conforme Moisés, deve ser apedrejada. O que você diz? Jesus, sem tirar os olhos da escrita que produzia no pó do chão, fulminou: Quem não tiver pecado atire a primeira pedra”.
Numa época em que a mulher era mercadoria vendida e objeto descartado, são muitas as cenas da Bíblia em que Jesus aparece acompanhado de mulheres: Maria, Marta, Madalena e outras. Embora defendesse o homem enquanto varão, não há da parte de Jesus um só gesto que torne a mulher inferior ou serviçal. Nisso também Ele é admirável.
Sou cristão e católico. Acredito nos ensinamentos e nas profecias de Jesus. Como todo cristão, comemoro Natal e, nessa ocasião, renovo minhas esperanças na salvação, na remissão dos pecados e numa era de prosperidade, fraternidade e paz.
Penso que o Natal não pode ser apenas uma época festiva, de comes e bebes e da compra desenfreada de presentes. Penso que no centro de tudo deva estar o Menino Deus, abarrotando de alegria e esperança os nossos corações.
Feliz Natal aos nossos leitores. Feliz Natal aos metalúrgicos e metalúrgicas. Feliz Natal à classe trabalhadora. Feliz Natal à Nação brasileira.

Josinaldo José de Barros (Cabeça)
Presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Guarulhos e Região.
Diretoria Metalúrgicos em Ação

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