Em 2013, o Sindicato dos Metalúrgicos de Guarulhos e Região completou 50 anos. Um dos pontos altos da festividade, no Clube de Campo, foi a apresentação de Agnaldo Timóteo.
O Sindicato convidou Agnaldo Timóteo. por duas razões: era um cantor muito querido pela categoria e por ser ex-metalúrgico – ele havia trabalhado, no começo dos anos 60, no Rio, com Edmilson Felipe Nery, que veio nos anos 80 a presidir o Sindicato.
Mineiro de Caratinga, o ex-torneiro Agnaldo Timóteo concedeu entrevista ao jornalista João Franzin, coordenador da Agência Sindical.
Trechos principais:
• VOZ – “A minha voz é uma dádiva. Mas não basta apenas ter boa voz. O artista precisa saber administrar uma carreira”.
• PÚBLICO – “Eu já cantei pra dois milhões de pessoas. Mas, no começo da carreira, quando eu morava em pensão no Rio, eu cantei em boates e inferninhos”.
• POLÍTICA – “Nunca vacilei nas posições. Isso, inclusive, me indispôs com a Rede Globo, que não me chama pra cantar na emissora”.
• FAMÍLIA – “Eu já fiz tudo o que queria. Hoje, sou mais tranquilo. Mas eu acho que canto mesmo é pra família brasileira. Tenho uma filha adotiva e é pra ela que eu vivo”.
• LULA – “Sou 100% Lula. Ele é um migrante como eu. Torneiro como eu. Venceu todas as dificuldades, virou Presidente da República, fez o Brasil ser respeitado pelo mundo. Eu digo: em primeiro lugar no Brasil é o Lula; em segundo, o Agnaldo Timóteo”.
• FÉ – “Sou muito católico. Rezo quando me deito e ao sair de casa. Respeito todas as religiões”.
• METALÚRGICOS – “Ao me apresentar hoje pros metalúrgicos, vou cantar para o meu público, a minha origem. Eu tenho apenas o terceiro ano primário”.
Clique e assista à íntegra da entrevista.