Após reunião da terça (10), o Conselho Deliberativo da Federação Única dos Petroleiros – FUP e seus Sindicatos, reforçam o que vem sendo enfatizado nas mesas de negociação coletiva: a reconstrução do Sistema Petrobrás passa necessariamente pela valorização dos petroleiros e pela humanização das relações de trabalho.
O indicativo para as assembleias, portanto, é de rejeição da segunda contraproposta que foi apresentada pela Petrobras no dia 9/10.
Por isso, aliada à Federação Nacional dos Petroleiros, a FUP define calendário conjunto de paralisações por segmentos, envolvendo nacionalmente todos os trabalhadores do Sistema Petrobras. As duas federações exigem soluções das questões consideradas estruturantes para a categoria, como o resgate da AMS, a preservação da vida dos trabalhadores impactados pelas transferências compulsórias, a construção de uma política justa e transparente de recomposição dos efetivos, a garantia de condições seguras de trabalho e de melhoria da qualidade de vida nas unidades industriais e o fim dos afretamentos de plataformas e navios.
Haverá assembleias até o dia 26/10, com indicativo de rejeição da segunda contraproposta do Sistema Petrobrás;
Estão previstas paralisações nacionais por seguimentos em todo o Sistema Petrobrás: 27/10 no refino e UTEs, 30/10 nas subsidiárias, 31/10 nas unidades administrativas e 01/11 no E&PP.
No que diz respeito ao reajuste proposto, o mínimo que os trabalhadores esperam é a recomposição salarial e a recuperação do poder de compra da categoria. Além do ganho real de 3%, os petroleiros reivindicam 3,8% de reposição das perdas passadas e equiparação entre as tabelas salariais da Petrobras e das subsidiárias.