Cresce a resistência contra o fechamento da Proguaru, empresa de zeladoria urbana de Guarulhos (SP), e pela preservação dos 4,7 mil empregos que ela gera.

Na manhã desta sexta (30), trabalhadores fizeram ato no Paço Municipal contra a extinção da empresa. Convocada pelo Sindicato dos Trabalhadores na Administração Pública Municipal (Stap-Guarulhos), a manifestação teve apoio do Sindicato dos Metalúrgicos e Sindicato dos Químicos da cidade.

O presidente do Stap, Pedro Zanotti Filho, afirma: “A defesa dos empregos e da Proguaru é questão trabalhista e social. Não vamos aceitar que o interesse do prefeito e de vereadores, que sequer foram reeleitos, prejudique a população”.

Segundo Josinaldo José de Barros (Cabeça), presidente dos Metalúrgicos, a luta não irá parar nesse ato. “O sindicalismo vai mobilizar a cidade e alertar a população sobre esse massacre por parte do prefeito Guti. Nossos carros de som vão correr os bairros”, disse Cabeça.

Ainda segundo o dirigente metalúrgico, a intenção do prefeito é de que não haja gastos ao governo municipal com a terceirização da empresa responsável pela zeladoria. “Mas ele, hoje, gasta cerca de R$ 6 milhões por mês com a Proguaru. Caso ele terceirize a empresa, não vai gastar menos de R$ 40 milhões por mês. Não existe lógica nessa ação do prefeito”, concluiu Josinaldo Cabeça.

Ofício – Durante a mobilização, o Stap protocolou ofício no gabinete do prefeito Guti (PSD) solicitando acesso ao estudo sobre a viabilidade da empresa. O prazo final para entrega desse estudo é neste sábado (31).

MAIS – Acesse o site do Stap Guarulhos.