Representantes do Comando Nacional dos Bancários e da Fenaban (federação dos bancos) se reuniram na sexta, 20, para discutir novas medidas de segurança para uma eventual segunda onda de contágio por Covid-19.

Os representantes dos trabalhadores cobraram que bancários não retornem ao trabalho presencial agora, por conta da segunda onda. Já a Fenaban disse que vai orientar os bancos para suspender o retorno dos que estejam em teletrabalho. A mesa também concluiu que é necessário campanhas para reforçar os cuidados para evitar o contágio, como o uso de máscaras nos locais de trabalho.

Além do crescimento de internações e da ocupação de UTIs, os novos casos e mortes por Covid-19 em São Paulo tiveram aumento na última semana, em relação à semana anterior. Foram 872 mortes entre 13 a 19 de novembro, contra 485 na semana anterior, um aumento de 80%. Já em relação aos novos casos, foram registrados de 34.638 entre os dias 13 e 19, e de 30.716 nos sete dias anteriores, um aumento de 13%.

“Tínhamos a preocupação nessa reunião de reverter algumas tendências como o retorno gradual de quem estava em teletrabalho para as agências e departamentos. Alguns bancos já acenavam com o retorno de quem estivesse trabalhando em casa para o presencial a partir de janeiro”, afirma a presidente da Contraf-CUT (Confederação Nacional dos Trabalhadores no Ramo Financeiro), Juvandia Moreira.

Espera – A Fenaban pediu mais alguns dias para estudar a extensão para 2021 de novas medidas para enfrentar o aumento do contágio. “Além de um prazo maior, reforço a questão de alguns bancos reverterem a volta desses últimos três meses de vários trabalhadores aos locais de trabalho. Quando negociamos em março, vários bancos adaptaram seus setores em teletrabalho e deu certo”, afirmou a presidente do Sindicato dos Bancários de SP, Ivone Silva.

Mais – Acesse o site dos Bancários de SP.