Celebrar o profissional do desenvolvimento – Murilo Pinheiro

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Nesta segunda-feira (11/12) comemora-se o Dia do Engenheiro. Mais que mera efeméride, é data fundamental para lembrar a importância da categoria para a geração de riqueza, bem-estar coletivo e desenvolvimento nacional.

CelebrarImagemMarcando a data da publicação do Decreto-Lei nº 23.569/1933, que regulava o exercício do nosso ofício, o 11 de dezembro é consagrado Dia do Engenheiro e celebra o contingente de mais de 1 milhão de profissionais cujo cotidiano é voltado a produzir riqueza, contribuir com o desenvolvimento nacional e o bem-estar público.

Tal atuação se dá em todos os segmentos da economia, nos setores público e privado. O trabalho do engenheiro está em toda parte, fazendo-se presente, por exemplo, na construção e aprimoramento da infraestrutura, na geração, transmissão e distribuição de energia, no saneamento, na habitação, na mobilidade e transportes, na manutenção das cidades de um modo geral e, claro, na preservação ambiental. É um universo praticamente infinito no qual esses técnicos garantem otimização de recursos, segurança e bons resultados com inovação.

Por isso mesmo, além de festejar o Dia do Engenheiro, é fundamental valorizar essa categoria, que precisa, para contribuir efetivamente com a sociedade, ter oportunidades e condições adequadas de trabalho. O primeiro passo é que haja crescimento econômico no contexto de um projeto de desenvolvimento sustentável que tenha a engenharia como protagonista e busque o avanço tecnológico.

Além de espaço para se inserir no mercado, é fundamental garantir remuneração a essa mão de obra qualificada, assim como planos de carreira que premiem a experiência, o conhecimento e a dedicação. No setor público, é essencial ainda que haja uma carreira de Estado, visando a valorização da categoria e a promoção de melhores condições de atendimento à população.

Importante também, numa profissão em constante evolução, que se tenha acesso à atualização, requalificação e educação continuada para que a formação adquirida com a graduação e a pós não fique obsoleta. Essa dinâmica de constante aprendizado que, como se sabe, hoje é para a vida toda, é de interesse do indivíduo, mas também das empresas e da sociedade.

Crucial é que o profissional tenha autonomia para exercer o seu ofício conforme sua formação e saber, orientado pelas melhores técnicas e práticas, e não pelo imediatismo ou por interesses financeiros, que jamais podem se sobrepor ao conhecimento técnico. Quando essa inversão de valores acontece, o comum é que o barato saia caro, podendo custar mais que apenas dinheiro.

Toda essa pauta, que visa beneficiar os engenheiros e o País, abrange bandeiras de luta da Federação Nacional dos Engenheiros (FNE) e seus sindicatos filiados. Tais preocupações estão em pauta na representação coletiva, nos serviços e benefícios oferecidos aos associados e no âmbito do debate público, junto a governantes e parlamentares.

Viva o Dia do Engenheiro e parabéns aos profissionais!

Eng. Murilo Pinheiro – Presidente da Federação Nacional dos Engenheiros e do Sindicato paulista.

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