Às vésperas do 1º de Maio, o sindicalismo está na ofensiva. Terça (27), em reunião com o deputado Arthur Lira, presidente da Câmara, as Centrais Sindicais cobraram votação da Medida Provisória 1.039/2021, que retoma o valor do Auxílio Emergencial de R$ 600,00.
Os dirigentes reivindicam que o benefício, agora entre R$ 150,00 e R$ 375,00, seja reajustado com urgência, com parcelas até o fim da pandemia. Também participaram representantes dos movimentos sociais e deputados de oposição.
Lira reconheceu o agravamento da situação e o aumento da fome entre os brasileiros. Mas, segundo os dirigentes das Centrais Sindicais, ele não se comprometeu em colocar a MP pra votação.
Para Sérgio Nobre, presidente da CUT, o País caminha pro colapso. “Estamos muito preocupados com o crescimento absurdo da fome e do desemprego. A pandemia é muito mais grave do que era um ano atrás e naquele período havia Auxílio de R$ 600,00”, diz.
O retorno do Emergencial em R$ 600,00 é uma das bandeiras do 1º de Maio Unitário das Centrais Sindicais. Pelo segundo ano consecutivo, o ato do Dia Internacional do Trabalhador será virtual.
No momento em que o Brasil ruma para as 400 mil mortes por Covid-19, o evento é pela Vida – Democracia, Emprego e Vacina pra Todos.
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