Capital paulista lidera o custo de vida dos alimentos. O Dieese apura que, em setembro, a cesta básica ficou em R$ 750,74 – aumento de 0,13% em relação ao mês anterior. De janeiro a setembro, acumulado de 8,72%.
ITENS – Entre os 13 produtos da cesta, nove tiveram aumento nos preços médios, se comparados ao mês anterior.
A saber: banana (5,57%), manteiga (5,15%), batata (3,8%), farinha de trigo (2,45%), café em pó (1,69%), arroz agulhinha (1,02%), açúcar refinado (0,99%), carne bovina de primeira (0,45%) e pão francês (0,35%).
Houve redução de preços do leite integral (-8,02%), óleo de soja (-5,90%), tomate (-4,60%) e feijão carioquinha (2,96%).
No acumulado dos últimos 12 meses, alta em 11 dos 13 produtos da cesta: café em pó (58,09%), leite integral (44,39%), batata (39,77%), farinha de trigo (39,06%), banana (27,74%), manteiga (20,29%), pão francês (17,85%), óleo de soja (16,21%), feijão carioquinha (13,58%), açúcar refinado (8,49%) e carne bovina de primeira (2,69%). Já tomate (-22,45%) e arroz agulhinha (-1,99%) tiveram taxa negativa.
Em setembro, o trabalhador de SP, remunerado pelo salário mínimo de R$ 1.212,00, precisou trabalhar 136 horas e 16 minutos pra adquirir a cesta básica. Em setembro de 2021, eram 134 horas e 41 minutos.
Considerando o salário mínimo líquido, após o desconto de 7,5% da Previdência, o mesmo trabalhador precisou comprometer, em setembro, 66,96% da remuneração pra adquirir a cesta básica suficiente pra alimentar um adulto durante um mês. Em agosto, o percentual comprometido foi de 66,88%.
VEJA O PREÇO DA CESTA BÁSICA EM OUTRAS CAPITAIS
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