Matéria da Folha de S. Paulo aponta que economistas preveem que o desemprego só retomará ao nível pré-pandemia em 2023. No trimestre encerrado em maio, a taxa analisada pelo IBGE foi de 14,6%, o que representa 14,8 milhões de pessoas.
O ex-diretor do Banco Central, Alexandre Schwartsman, explica que a recuperação dos empregos depende diretamente do investimento que o País recebe. Projeções do boletim Focus mostram que os níveis de desemprego permanecem elevados até 2023.
Fatores externos também influenciam nas projeções econômicas. Além da pandemia da Covid-19, o processo eleitoral do ano que vem também pode evitar o crescimento dos investimentos no Brasil.
Os economistas discordam da visão do presidente da República, Jair Bolsonaro, que atribui o nível de desemprego no País ao isolamento social e às restrições de circulação da população. Segundo os especialistas, a retomada econômica se deu em outros países pela postura de liderança dos governantes, especialmente com a compra de vacinas e no combate à doença.
2022 – A melhora, como a população espera, ainda não se dará no próximo ano. De acordo com as previsões, o nível de desocupação estimado para o quarto trimestre de 2022 é de 11,8%. Ainda assim, mais alto do que o registrado no quarto trimestre de 2019, período anterior à pandemia, quando foi cravado 11% de desempregados no Brasil.
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