O ministro da Educação, Milton Ribeiro, vem dando diversas declarações que mostram que ele não é preparado para ocupar o cargo que ocupa. A mais recente de suas afirmativas, de que as crianças com deficiência podem atrapalhar os demais estudantes na sala de aula, gerou revolta de políticos, jornalistas e dirigentes sindicais.

Francisca Rocha, secretária de Assuntos Educacionais e Culturais do Sindicato dos Professores de SP (Apeoesp) e diretora da CTB, publicou artigo nesta semana repudiando as falas de Milton Ribeiro.

A sindicalista conta: “Depois de afirmar que a universidade é para poucos e que a mulher deve estudar somente até o Ensino Médio, o responsável pelo MEC vira sua bateria de asneiras contra professoras e professores”.

Segundo Francisca, o ministro da Educação atacou dizendo que o profissional de educação se autodeclara como incapaz de exercer outra profissão. “Num absoluto desrespeito à classe de 2,2 milhões de professores do Ensino Básico e dos 384.474 docentes do Ensino Superior, além de desrespeitar os 56,3 milhões de estudantes”, critica a dirigente.

Para ela, esse posicionamento elitista de Milton Ribeiro é o que explica o Enem ter o menor número de inscritos dos últimos 14 anos. “Porque o desgoverno decidiu tirar a isenção da taxa de inscrição de quem faltou no último ano, justamente durante a pandemia”, prossegue.

Francisca ressalta que ser professor no Brasil é um ato de amor. “Amor ao saber, à cutura, ao povo brasileiro, à educação”, ela diz. E completa: “Ministro Milton Ribeiro, peça seu banquinho e saia de fininho. Deixe a educação com quem entende do assunto”.

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