A ameaça de flagelo nacional, devido ao fim do Auxílio Emergencial para milhões de pobres, mobiliza até setores conservadores da vida brasileira.
Nesta quarta (17), o ex-ministro Delfim Netto e o governador paulista João Doria (PSDB) se manifestaram a favor do Auxílio Emergencial. Ambos na Folha de S. Paulo.
Delfim, na página 2, escreve: “É inegável que a descontinuação abrupta do programa em meio ao caos econômico e social produzido pela pandemia justifica sua manutenção por mais alguns meses”.
Já João Doria, na página 3, afirma: “O partido tem um compromisso histórico de proteção aos mais pobres e vulneráveis. Na pandemia, trabalhou pela implantação do Auxílio Emergencial e, nesse momento, luta pela criação de uma nova ajuda aos mais pobres até que haja vacinas para todos os brasileiros”.
Governo – Após cortar o Auxílio em dezembro, o governo cogita voltar a pagar para menos gente, por apenas três meses e no valor de R$ 250,00. As Centrais Sindicais, na pauta unitária, defendem “Emergencial de R$ 600,00 até o fim da pandemia”.