Para o Conselho Regional de Economia do Estado de São Paulo, já são visíveis os sinais de melhoria no cenário econômico nacional. No centro desse avanço, o fator Lula.
O economista Pedro Afonso Gomes, reeleito para o Conselho, comenta: “A melhora na economia começou ainda antes da posse, com a articulação de Lula no Congresso Nacional pra aprovar a PEC da Transição e garantir não só os R$ 600,00 do Auxílio, mas também R$ 150,00 por criança cadastrada no Bolsa-Família”.
O economista aprova a orientação do Presidente pelo fortalecimento das políticas sociais e atendimento aos mais pobres. Ele espera, também, uma política de recomposição do salário mínimo. Pedro diz: “A cada R$ 10,00 que o governo direciona ao mercado, tem-se R$ 50,00 no final da linha. Esse valor, ainda que baixo, será destinado ao consumo”.
Investimentos – Pedro Afonso, também consultor de empresas, nota mais otimismo entre os agentes econômicos. “Lula passa segurança aos agentes do mercado daqui e do Exterior e isso abre perspectivas de negócios a médio e a longo prazos”, afirma.
O presidente do Corecon-SP vê melhoria de expectativas entre seus colegas economistas. Ele comenta: “Todos estão de acordo que é preciso fortalecer a produção, gerando empregos. São os empregos que movem a roda das compras e negócios”.
Pedro Afonso Gomes, porém, vê muitos problemas herdados da gestão Bolsonaro, que, inclusive, “empurrou despesas de 2022 pra este ano”. A desorganização da máquina pública é outro obstáculo à retomada do crescimento.
O presidente do Corecon-SP considera positivo o papel do vice, Geraldo Alckmin. Mas destaca o fator Lula, segundo ele, “uma fonte de energia que faltou ao Brasil nos últimos anos.”
Aniversário – Nesta quarta, 11, o Sindicato dos Economistas do Estado de SP completa 88 anos de fundação. Seu presidente é Waldir Pereira Gomes.
MAIS – Sites do Corecon-SP e do Sindicato dos Economistas.