A persistência das Centrais Sindicais fez o tema Auxílio Emergencial pautar o Congresso Nacional, levando o governo federal a retomar o debate sobre a questão. Vale lembrar: 1) O Emergencial de R$ 600,00 nasceu da pressão sindical; 2) Em dezembro, Bolsonaro cortou o benefício, que chegou a distribuir R$ 290 bilhões entre desempregados, informais e a outras pessoas sem renda.

Ricardo Patah, presidente da UGT, comenta: “Vacina pra todos e Emergencial de R$ 600,00 são as grandes bandeiras do sindicalismo e do povo”. Ele vincula o Auxílio ao ciclo da imunização. E explica: “O que dará segurança à saúde será a vacina. A vacinação influi na economia. Quanto mais pessoas vacinadas melhor o desempenho econômico. Portanto, mais emprego e menos desempregados”.

O governo acena com R$ 250,00, por três meses. É pouco. O líder ugetista e comerciário comenta: “O valor de R$ 600,00 foi fundamental pras famílias comprarem alimento, remédio e roupa. Sem esse aporte, o PIB de 2020 não teria caído 4,5%, o que já é péssimo. A queda poderia ser de 10%”.

Congresso – Segundo Ricardo Patah, as Centrais aguardam reunião com os presidentes da Câmara, Artur Lira, e do Senado, Rodrigo Pacheco. Ele diz: “Já conversamos com ambos.

Mas queremos reforçar nosso pleito, reafirmando a necessidade de que o Emergencial de R$ 600,00 seja restabelecido já”.

Vacina – A vacinação está atrasada. Isso não representa apenas risco à saúde. Ricardo Patah observa que “quem trabalha só sai de casa e pega transporte porque é obrigado”. Ele critica o atraso, mas se mantém esperançoso.

“Quando todos estiverem vacinados, veremos as pessoas mais seguras e de cabeça erguida”, acredita.

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