17.1 C
São Paulo
sexta-feira, 26/07/2024

Energia solar pode gerar empregos na Engenharia

Data:

Compartilhe:

A geração de energia solar, alternativa ao meio ambiente, pela fonte limpa e renovável, pode ser um campo de novas oportunidades aos engenheiros. Conforme dados da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar) e da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), somente em 2019, o mercado cresceu 212%. No período, foram mais de 110 mil sistemas fotovoltaicos de mini e microgeração instalados, o que resultou em 15 mil profissionais trabalhando na área.

Já em 2022, a projeção é de crescimento de mais de 91% da capacidade instalada, com a geração de 357 mil novos empregos. Segundo Douglas Geraldi, sócio da empresa Solstício Energia, esse crescimento do setor é resultado da Lei 14.300/2022, o Marco Legal da Microgeração e Minigeração.

“Foi uma vitória porque o tema saiu da alçada regulatória para subir para a esfera legal. Isso traz mais de confiança para o empresário e investidores”, afirma Douglas, que foi entrevistado pela jornalista Jéssica Silva, do Sindicato dos Engenheiros no Estado de SP (Seesp), para a edição de novembro do Jornal do Engenheiro.

Douglas Geraldi é engenheiro elétrico há 12 anos, atuando sete especificamente no setor da geração fotovoltaica. O profissional defende o desenvolvimento de uma indústria nacional voltada ao segmento. “A gente tem um potencial enorme de geração de energia sola e de cadeia produtiva, se desenvolvida em todas as áreas”, explica.

Para ele, a aprovação da Lei 14.300 é uma vitória para a categoria. “Isso traz mais confiança para o empresário e investidores. A mudança principal é, a partir de um cronograma da legislação, iniciar a cobrança do uso da rede, a parcela do uso do fio, o que consideramos justo, porque tem essa infraestrutura que as distribuidoras mantêm”, avalia Douglas.

“A perspectiva do mercado é boa, mesmo para o caso que tem maior impacto, porque o custo da eletricidade historicamente sempre sobe junto com a inflação, então a geração de energia solar é alternativa a esse reajuste. Novas tecnologias também estão sempre despontando e aumenta a demanda como carros elétricos, baterias modernas”, conclui o engenheiro.

MAIS – Você pode acessar a entrevista completa de Douglas Geraldi no site do Sindicato dos Engenheiros de São Paulo.

Conteúdo Relacionado

Caixa libera abono do PIS/Pasep para nascidos em setembro e outubro

Cerca de 4,24 milhões de trabalhadores com carteira assinada nascidos em setembro e outubro podem sacar, a partir desta segunda-feira (15), o valor do...

Empresas do Setor Químico tem até dia 31 para pagar PLR

Por força de Convenção Coletiva da categoria, empresa que opta pelo pagamento único da PLR (Participação nos Lucros e/ou Resultados) tem até 31 de...

SindForte cobra negociação

O segmento do transporte de valores no Estado de São Paulo está em campanha salarial. A pauta de reivindicações foi eleita após ampla participação...

Sequência de aumentos reais prossegue

Mantém-se alta a tendência de aumentos reais de salário nas negociações coletivas. Os dados vêm do Dieese por meio do Boletim “De Olho nas...

Greve vitoriosa aumenta salário para frentistas de Goiás

Vitória para os frentistas de Goiás. Após 15 dias de greve, com ampla participação da categoria, o Sinpospetro-GO assinou a Convenção Coletiva de 2024....