Começou nesta quarta (21), o Ato Nacional de Mobilização e Paralisação da enfermagem. Sindicatos e Conselhos representantes dos trabalhadores pressionam para que o Congresso e governo federal definam as fontes de custeio para o pagamento do Piso Salarial Nacional da Categoria.
A Agência Sindical entrevistou o presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Saúde (CNTS), Valdirlei Castagna, que fez um balanço das manifestações.
ADESÃO – Segundo Castagna, a adesão dos trabalhadores foi maior do que na manifestação do dia 9 de setembro, a primeira de abrangência nacional.
“Foi bastante positiva a adesão da categoria.
Tivemos o número de participantes foi maior do na primeira manifestação.
Só em Brasília foram mais de 5 mil trabalhadores em frente ao Congresso.
A categoria não aguente mais esperar”, diz Castagna.
SENADO – O presidente da CNTS fala sobre pressão para que os recursos do Piso sejam aprovados o mais rápido possível.
“A expectativa é que os meios para viabilizar o nosso Piso seja definido até amanhã. Temos vários senadores comprometidos para que isso seja decidido logo. O presidente do Senado, Rodrigo Pacho, está trabalhando junto com outros líderes da Casa para que isso se resolva ainda esta semana”, conta Castagna.
MOBILIZAÇÃO – A CNTS registrou atos em todas as capitais e grandes cidades. As maiores manifestações foram registradas em Minas Gerais, São Paulo, Brasília e Curitiba. A categoria emprega 2,6 milhões de Enfermeiros, Técnicos, Auxiliares e Parteiras.