Os mais de 500 mil trabalhadores em frigoríficos temem perder garantias à saúde e segurança. Esse temor decorre de intenção do governo de alterar Norma Regulamentadora (NR-36), conquistada pela categoria em 2013. O sindicalismo do setor também vê pressão da CNI – Confederação Nacional da Indústria.

As entidades se mobilizam. A resistência é liderada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação (CNTA Afins), Contac-CUT e União Internacional da Alimentação (UITA).

Entre as garantias da NR estão descanso de 10 minutos por período de 50 e bancos para os operários – antes, o turno era feito em pé. Pela NR-36, a empresa tem que fornecer EPIs (Equipamentos de Proteção Individual) adequados, além de reduzir ruído e controlar a qualidade do ar nos locais de trabalho.
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Segundo Artur Bueno de Camargo, presidente da CNTA, “a NR-36 melhorou as condições de trabalho e ajudou a reduzir doenças e acidentes”. Para o sindicalista, “mexer nisso, além de lesar o empregado, vai prejudicar a produtividade”.
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Campanha – A resistência pelas entidades inclui a veiculação nas redes sociais de peças em defesa da NR-36. Dentro desse esforço de comunicação, as Confederações exibem LIVE nesta quarta, às 14 horas. Participam Artur, pela CNTA; Morelli, Contac; a juíza Noêmia Ap. Garcia Porto, da Anamatra; o Procurador do Trabalho, Lincoln Roberto Nóbrega Cordeiro, da ANPT; e o dr. Roberto Ruiz, médico do Trabalho.

História – Artur se recorda que a conquista da NR-36 nasceu da luta. “Fizemos Congresso da CNTA em Brasília. Organizamos manifestação em frente à CNI. Disso nasceu a comissão tripartite, que elaborou o texto”, conta o dirigente.
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ASSISTA – A live será transmitida nas páginas da CNTA Afins e da Contac-CUT. A Agência Sindical também promove o programa na página do Facebook. Assista!