As agressões a trabalhadores e trabalhadoras em postos de combustíveis têm preocupado as direções sindicais. Os dois exemplos mais chocantes ocorreram, recentemente, na Grande Curitiba, Paraná, base do Sinpospetro local.
Nos dois casos as agressões partiram de clientes. A primeira delas, dia 14, atingiu o jovem frentista Juan Pablo de Castro, empregado de um posto no bairro Boqueirão. A pronta reação sindical repercutiu nas redes sociais e chegou à grande mídia, o que ampliou o repúdio.
O mais recente, agora na cidade de Colombo, Grande Curitiba, foi contra uma trabalhadora, Guadalupe Monithle Bahsde, frentista-caixa do Posto Tio Ari, onde trabalha há quatro anos.
Assédio – A dirigente Telma de Souza, do Sindicato de Guarulhos e Região (Grande SP), várias vezes denunciou agressões e casos de assédio. “As vítimas preferenciais dos agressores são as trabalhadoras”, ela denuncia.
Em Colombo, o caso teve registro de ocorrência na Polícia, por “lesões corporais”. Lairson Sena, presidente do Sindicato, afirma que a entidade propicia assistência psicológica à vítima. Ele adianta que, em negociação com o empregador, o Sindicato conseguiu transferir a companheira para o turno do dia.
Eusébio – “O avanço neoliberal e governos de direita deram a certos patrões e clientes a ideia de que o frentista é descartável, que pode ser destratado e chutado. Mas aqui com a gente eles terão que pagar pelos abusos”, garante Eusébio Luis Pinto Neto, presidente da Federação – Fenepospetro. A entidade publicou Carta Aberta de Repúdio. Clique aqui e leia.
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