O secretário-geral da Nova Central Sindical de Trabalhadores, Eduardo Maia, foi entrevistado no Giro Sindical, da Rede TVT, domingo (29).
Durante o programa, conduzido por Renata Belzunces, o dirigente reforçou a importância da 3ª Conferência Nacional da Classe Trabalhadora (Conclat), realizada em 7 de abril.
Na visão do sindicalista, a Conclat 2022 surgiu com o desafio de lutar não somente pelos direitos trabalhistas, mas para assegurar a própria democracia, que segue sofrendo constantes ameaças durante o governo Bolsonaro.
“Nos idos dos anos 1980, na primeira Conferência, tínhamos um estado autoritário e situação econômica bastante precária. Na Conclat de 2010 já foi um momento de democracia, que permanece, e um momento econômico favorável. Já a Conclat 2022 tem uma importância ampla. O momento político brasileiro requer do movimento sindical que façamos um fortalecimento do controle social das entidades sobre o estado, pra garantir a manutenção da democracia”, afirma Maia.
Pauta – A Conferência deste ano aprovou a Pauta Unitária da Classe Trabalhadora, com temas relevantes de defesa e enfrentamento para os trabalhadores e alternativas para que o País saia da crise, volte a gerar empregos e renda, sem esquecer a defesa da democracia.
Maia comenta: “Apesar da pluralidade das Centrais Sindicas, todas têm como vocação a defesa da classe trabalhadora. Temos visões diferentes de como solucionar os problemas. Mas foi interessante porque o momento é tão grave para o Brasil, com perda de direitos, que nós fizemos esforço adicional pra que haja convergência dos nossos objetivos em torno dos trabalhadores”.
O resultado, segundo o secretário-geral da Nova Central, é um documento unitário formado pelo consenso das entidas que se esforçaram pra essa deliberação.
“A Nova Central nunca se furtou ao debate, mas sempre foi favorável aos consensos”, explica Eduardo Maia.
Entrevista – Clique aqui e assista à entrevista completa.
MAIS – Acesse o site da Nova Central.