O secretario estadual de Saúde de São Paulo, Jean Gorinchteyn, informou que o governo paulista irá manter a obrigatoriedade do uso de máscara de proteção em todos os ambientes, externos e internos, até o dia 31 de janeiro de 2022.

Em novembro, o governador de SP, João Doria, disse que não iria mais exigir o uso das máscaras em ambientes externos a partir de 11 de dezembro. O surgimento da variante ômicron e também o surte da nova gripe H3N2 fez com que a decisão fosse recuada.

“O governador Doria assina hoje decreto estendendo a obrigatoriedade de máscara para todos os ambientes até o dia 31 de janeiro do próximo ano”, afirma Jean Gorinchteyn.

Vacinação – Ainda de acordo com o secretário de Saúde, se a Pfizer não liberar doses de vacina contra a Covid-19 para as crianças do Estado, o Supremo Tribunal Federal (STF) será acionado. Para Gorinchteyn, São Paulo possui autonomia pra conter a pandemia.

“A presidente da Pfizer disse que a prioridade seria o governo federal. Só que não aceitamos essa posição. Se a presidente no Brasil, Marta Diez, não se manifestar no sentido de autorizar a venda de 9 milhões de imunizantes para nossas crianças, iremos judicializar no STF essa decisão pra que, dessa forma, a proteção à vida seja mantida”, ressaltou o secretário de Saúde.

H3N2 – O vírus influenza A surgiu em Hong Kong, China, na década de 1960. Neste ano, houve nova mutação na Austrália. Na capital do Rio de Janeiro, mais de 23 mil casos da doença já foram contabilizados.

Já na capital paulista, houveram 19 internações em decorrência do H3N2.

Segundo especialistas, os mesmos cuidados contra a Covid-19 devem ser mantidos para evitar a contaminação pelo H3N2: uso de máscaras, lavar as mãos frequentemente, utilizar álcool gel e evitar aglomerações.