Os metroviários de São Paulo estão em estado de greve. Nesta terça (14), a categoria participa de assembleia para decidir a deflagração ou não de greve na quarta, dia 15, após audiência no Tribunal Regional do Trabalho (TRT).
O movimento é motivado pelo não pagamento do Abono de R$ 7.500,00 referente à duas Participações nos Resultados (PRs) atrasadas, 2021 e 2022. O pagamento da PR de 2023 ainda não foi negociado.
Eles também reivindicam a realização de concurso público para suprir o déficit no quadro de funcionários.
O Sindicato dos Metroviários de São Paulo informa em nota que, em negociação no dia 28 de fevereiro, o Metrô disse à categoria que tem dinheiro reservado para o Abono, mas que precisa de autorização do Estado para pagar.
Segundo Camila Ribeiro Duarte Lisboa, presidente do Sindicato, além de não apresentar proposta concreta, o Metrô ainda ameaçou a categoria afirmando que só negociará com o Sindicato caso não ocorra uma greve. Ela diz: “Não aceitaremos pressão, nem ameaças de punição.
O Ministério Público e o TRT já se posicionaram favoravelmente à organização sindical. Temos esse direito”.
As negociações envolvem os trabalhadores das linhas de operação estatal: 1-Azul, 2-Verde, 3-Vermelha de metrô e o monotrilho da linha 15-Prata.
Mais – Acesse o site do Sindicato dos Metroviários de SP.