Morte no Metrô de SP expõe precarização

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Dia 15 de setembro, um passageiro morreu na estação Carrão por parada cardiorrespiratória. Ato dos Metroviários de SP, dia 8, rememorou o sinistro e cobrou concurso público. O último ocorreu há seis anos. Desde então, a terceirização só cresceu.

O secretário-geral, Dagnaldo Gonçalves, explica: “A morte ocorreu numa passarela privatizada. Só uma funcionária de carreira estava presente, o que reflete a contínua precarização do quadro pessoal pelo governo do Estado”.

O funcionário terceirizado ganha um salário menor e possui menos qualificação. “O trabalhador concursado realiza treinamentos, como de primeiros socorros e combate a incêndio, que são fundamentais para amparar a população no dia a dia”, afirma o sindicalista.

Nos últimos três anos, segundo o sindicalista, o número de funcionários do Metrô caiu 20%. Dagnaldo diz: “Tarcísio tem realizado terceirizações em todos os setores. Trata-se de uma estratégia para degradar a empresa antes de vendê-la. Mas, se depender do Sindicato, novas terceirizações não avançarão”.

Eleição – Com 52.17% dos votos, a Chapa 2, da atual diretoria, venceu as eleições do Sindicato dos Metroviários de SP em setembro. Dagnaldo Gonçalves será o novo presidente. Ele assume no dia 6 de novembro.

MAIS – Site do Sindicato dos Metroviários de SP.