Luiz Marinho, ministro do Trabalho e Emprego, visita mais uma Central. Sexta (10), a União Geral dos Trabalhadores, em SP, mesmo debaixo de temporal. Chico Mascena, segundo homem na estrutura da Pasta, também esteve presente. O encontro, híbrido, reuniu mais de 300 dirigentes de diversas categorias e vários Estados.
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O clima era de entendimento. Ricardo Patah, presidente da UGT, manifestou expectativa positiva frente ao governo.
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Ele diz: “O presidente Lula abriu as portas, principalmente de um ministério que havia sido estilhaçado”. Patah defende Ministério do Trabalho forte e efetivo.
O líder ugetista criticou a reforma de Temer, em 2017. Segundo Patah, “nada do que os sindicalistas disseram foi levado em conta”.
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A UGT propõe repactuar a reforma, com a volta das homologações ao Sindicato, a ultratividade e outras medidas corretivas.
Negociação – Marinho chamou de aberração a legislação que permite acordo se sobrepor à norma legal, em prejuízo do empregado. Disse: “Negociado sobre o legislado desde que não lese o trabalhador”. O ex-dirigente metalúrgico do ABC alertou: “Acordo coletivo não pode derrubar as garantias da Convenção”.
Conselho – O ministro do Trabalho tocou na reforma sindical. Disse: “É preciso haver corresponsabilidades por meio do Conselho Sindical, onde haja uma câmara dos trabalhadores e outra dos empresários, que resolva problemas sem recorrer ao Judiciário”.
Centrais – Para Luiz Marinho, uma eventual mudança na organização sindical deve colocar as Centrais no comando – “três, no máximo quatro”, disse.
Escravidão – “No governo anterior essa prática cresceu”, afirmou Marinho, que defende “o rigor da lei aos que pratiquem esse crime, trazendo de volta a lista suja do trabalho escravo”.
MAIS – Site da UGT.