O médico Sidney Klajner, presidente do Hospital Albert Einstein, afirma que não acha correto vender vacina no setor privado enquanto falta o imunizante no SUS. Em reportagem do Valor Econômico desta quarta (27), ele afirma: “Não podemos privilegiar quem pode pagar”.
Dr. Sidney explica ainda que o programa de imunização deve cobrir pelo menos entre 60% e 70% da população para que os resultados sejam satisfatórios. Quando isso não ocorre, o vírus encontra grande quantidade de pessoas que podem se infectar e, dessa forma, facilitar a sua reprodução e mutação.
O presidente do Einstein acredita que no meio do ano a campanha de vacinação esteja bem avançada e a partir daí o setor privado poderá oferecer o antídoto aos clientes que podem pagar por sua aplicação.
Vacinas – Até o momento, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) autorizou o uso emergencial das vacinas desenvolvidas pela AstraZeneca/FioCruz e Sinovac/Instituto Butantan. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), outros 64 imunizantes estão em desenvolvimento.