Dirigentes da Federação dos Trabalhadores nas Indústrias Químicas e Farmacêuticas do Estado de São Paulo (Fequimfar) e o setor patronal assinaram quarta (11) a Convenção Coletiva dos trabalhadores dos segmentos químico, plástico e fertilizante.

A negociação garantiu a mais de 130 mil trabalhadores 4,77% de reposição salarial e a manutenção de todas as cláusulas sociais já conquistadas. Com a renovação da CCT, ficam garantidos direitos como hora extra acima da lei e auxílio creche.

Sérgio Luiz Leite, o Serginho, presidente da Fequimfar e dirigente da Força Sindical, avalia positivamente a proposta. Ele diz: “Na atual crise econômica e sanitária causada pela pandemia, conseguimos garantir todos os direitos e ainda a reposição salarial, que recupera o poder de compra do trabalhador. É uma conquista”.

Outra conquista, segundo ele, foi a manutenção da Participação nos Lucros e/ou Resultados (PLR). Ele explica: “Cerca de 52% da categoria, com data-base em 1º de novembro, tem PLR com valor fixo”.

De acordo com Serginho, para os demais trabalhadores, pode haver um redutor de 25%, devido à pandemia, que será discutido até 30 abril de 2021. “Atuaremos para que não haja qualquer redução”, ele garante.

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