Os trabalhadores da Indústria Farmacêutica do Estado de São Paulo devem aceitar a proposta patronal referente à data-base, 1º de abril. Dirigentes da Fequimfar (Federação dos Químicos da Força), Fetquim (Federação da CUT) e Sindicatos filiados se reuniram com representantes do Sindusfarma e consideraram positiva a proposta.

Quem informa é Sérgio Luiz Leite (Serginho), que preside a Fequimfar. Segundo ele, a expectativa na base é grande e até o fim da semana deve sair uma definição. “Estamos negociando as cláusulas econômicas. As sociais estão em plena vigência. Nossa avaliação da proposta é positiva”, afirma o sindicalista.

O patronato ofereceu reajuste salarial de 100% da inflação (INPC), estimado em 10,84%, e também do Piso, de R$ 1.719,37 nas empresas com até 100 empregados e R$ 1.930,98 nas com mais de 100 trabalhadores. O teto salarial será de R$ 9.250,00 (5,11% de reajuste).

PLR – Também terá reajuste pelo INPC integral. Valor atual é R$ 1.774,43 nas empresas com até 100 empregados e R$ 2.461,94 naquelas com mais de 100.

Benefícios – A cesta básica ou vale-alimentação nas empresas com até 100 empregados sobe 12,78% e vai pra R$ 300,00. Acima de 100 trabalhadores, será de R$ 450,00, ou seja, 12,5%.

Auxílio – As Federações conquistaram ajuda de custo aos que fazem pelo menos três dias de home office por semana: 5% do Piso. “Somos uma das poucas categorias que conseguiram negociar esse auxílio. É ajuda de custo indenizatória”, comenta Serginho.

Fequimfar e Fetquim negociam em conjunto a Campanha Salarial. Elas representam 61 mil trabalhadores. Serginho diz: “Na segunda (28) responderemos ao patronal. Creio que vamos assinar o termo de compromisso. Resta conhecer o INPC pra definir o índice do reajuste”.

MAIS – Acesse os sites da Fequimfar e da Fetquim.