Dia 22, quinta, a seleção brasileira masculina de futebol estreou nas Olimpíadas e contra a Alemanha. O time nacional não afinou e o camisa 10 Richarlison enfiou três golaços na rede adversária.

Mas o atacante também é forte em outras redes: as sociais. Ele contabiliza 3,6 milhões de seguidores no Instagram, 3,1 milhões no Facebook e ainda 589 mil no Twitter. Desde o começo de julho, angariou 456 mil novos seguidores em suas redes.

Além de bom de bola, o atacante titular da seleção principal mostra-se consciente ante os problemas sociais e já se manifestou a favor da ciência no combate à pandemia da Covid-19. Também ajuda programas sociais em sua cidade natal, Nova Venécia, no Espírito Santo.

Na Copa América, contra o Peru, o atleta de 24 anos calçou chuteiras com a marca do programa “USP Vida”, que busca recursos pra combater a doença. As chuteiras foram leiloadas e o programa da Universidade recebeu R$ 6 mil.

Atento ao presente e ligado no futuro, Richarlison tem suporte profissional quanto à presença nas redes e imagem pública. A empresa Winning Comunicação o acompanha desde 2015, quando jogava na base do América Mineiro.

Outras bandeiras defendidas pelo jogador do Ewerton, de Liverpool (Inglaterra), são defesa do meio ambiente e investimentos em Educação. Lembra Neymar? Claro que não.

Alienação – A ideia de esportistas alienados e jogadores mais preocupados com as próprias tatuagens vai de encontro ao histórico brasileiro. João Saldanha, técnico da seleção, era declaradamente comunista. O jogador Sócrates levantou a causa da democracia corintiana, em clara oposição à ditadura de então. Casagrande, Afonsinho, Vladimir, Edu do Flamengo e tantos outros. A lista é longa.

MAIS – Valor Econômico, dia 23, A-18.