Por 37 votos favoráveis e 16 contrários, os vereadores de São Paulo aprovaram a proposta de reforma da Previdência do prefeito Ricardo Nunes (MDB). Chamado de Sampaprev 2, o projeto precisa ainda passar por nova votação na Casa, prevista para ocorrer entre 9 e 12 de novembro, para entrar em vigor.
De acordo com o texto da reforma, os Servidores da ativa e aposentados que ganham mais que um salário mínimo (R$ 1.100,00) deverão contribuir para a Previdência Municipal. Atualmente, os trabalhadores que ganham até R$ 6.533,57 estão isentos. Quem ganha acima disso, paga uma alíquota de 14%.
Engajados contra o ataque da base aliada do governo, os profissionais do setor público municipal realizaram protestos em frente à Câmara de SP. Presidente do Sindicato dos Servidores (Sindsep), Sergio Antiqueira avalia o Sampaprev como um ataque à categoria.
“O aposentado que precisa desse dinheiro, terá que pedir empréstimos com os maiores juros do mundo. Confisca dos aposentados e dá o dinheiro aos bancos lucrarem”, afirma Sergio.
Segundo o dirigente, os Servidores seguirão mobilizados e farão campanha para que os vereadores que aprovaram o projeto maléfico do prefeito Ricardo Nunes não voltem a ocupar as cadeiras na Câmara.
“Os vereadores de Nunes que votaram pra confiscar e reduzir as aposentadorias e pensões dos trabalhadores do serviço público são inimigos dos aposentados e dos trabalhadores. Quem votar, não volta”, ressalta Sergio Antiqueira.
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