Mais uma vez, a nação assistiu estarrecida a participação do presidente Jair Bolsonaro em ato que defendia intervenção militar. Sem qualquer pudor, o chefe do Executivo subiu em carro de som em frente ao Quartel-General do Exército em Brasília no domingo (19), data em que é celebrado do Dia do Exército, para defender a ruptura da ordem democrática.
A atitude do presidente foi prontamente repudiada pelo sindicalismo, que somou sua voz à de lideranças políticas, do Judiciário e de organizações representativas da sociedade que se posicionaram criticamente em reação às ameaças à democracia.
Em Nota conjunta, foi produzida no próprio domingo, as Centrais CUT, Força Sindical, UGT, CTB, Nova Central e CSB manifestaram o repúdio da classe trabalhadora ao golpismo explícito do presidente e propuseram um movimento em prol da unidade nacional.
O secretário-geral da Força, João Carlos Gonçalves (Juruna), disse à Agência Sindical nesta segunda (20) que a classe trabalhadora já tem experiência com ditadura, por isso as entidades sindicais estão unidas com os setores democráticos da sociedade para defender a democracia e a Constituição.
“É fundamental que as entidades sindicais estejam unidas com os demais setores democráticos, para enfrentar qualquer possibilidade de pressão pra prejudicar a nossa democracia e impor um regime totalitário. Na democracia nós podemos reivindicar, nos governos totalitários somos obrigados a ficar calados”, alerta o dirigente”.
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