A União Geral dos Trabalhadores (UGT) emitiu Nota nesta segunda (4) em solidariedade à jornalista Miriam Leitão, que foi atacada pelo deputado Eduardo Bolsonaro, filho do presidente da República, que debochou da tortura sofrida pela profissional de mídia durante a época da ditadura militar.
Eduardo comentou em uma publicação da jornalista nas redes sociais. Miriam comentava declarações recentes do presidente Bolsonaro atacando as instituições democráticas. O parlamentar respondeu: “Ainda com pena da cobra”.
Vale lembrar que Miriam Leitão foi torturada enquanto grávida durante a ditadura. Em uma das sessões, ela foi trancada em uma sala escura com uma cobra. A UGT se solidariza com a jornalista que sofreu os horrores e o lado mais perverso do governo militar.
“Triste é saber que tais ofensas foram feitas por um representante da sociedade e que, como pessoa pública, deveria aprender o real significado das palavras respeito, empatia e amor ao próximo”, diz a Nota da Central.
“A ditadura foi um dos períodos mais nefastos da recente história brasileira, pois o governo prendeu, torturou e matou pessoas que pensavam diferente do grupo que governava o País”, ressalta a UGT.
A Nota da Central, assinada por toda a diretoria, encerra com os dizeres: “Ditadura nunca mais!
Tortura nunca mais! Censura nunca mais!”
LEIA – Abaixo, a Nota na íntegra.
Nota de solidariedade a jornalista Miriam Leitão
A União Geral dos Trabalhadores (UGT) lamenta o comentário infeliz e canalha feito pelo deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho do presidente Jair Bolsonaro, contra a jornalista Miriam Leitão e se solidariza, incondicionalmente, com a mulher, profissional e mãe que, grávida de um mês, foi torturada e sofreu os horrores e o lado mais perverso da ditadura.
Triste é saber que tais ofensas foram feitas por um representante da sociedade e que, como uma pessoa pública, deveria aprender o real significado das palavras respeito, empatia e amor ao próximo.
A ditadura militar foi um dos períodos mais nefastos da recente história brasileira, pois, com a chancela do estado, o governo prendeu, torturou e matou pessoas, na sua grande maioria estudantes que pensavam diferente do grupo governava o país.
Ditadura nunca mais!
Tortura nunca mais!
Censura nunca mais!
Diretoria da União Geral dos Trabalhadores (UGT)