O Brasil amanheceu diferente e melhor nesta sexta, dia 7. O consultor político e membro histórico do Diap, Antônio Augusto de Queiroz (Toninho), faz a síntese da reforma tributária aprovada ontem (6) na Câmara Federal, com larga vantagem de votos. “Voltamos a ter governo em nosso País”, ele afirma.
Toninho aponta três eixos da reforma. Ele diz: “Simplifica os impostos; dá transparência, porque a pessoa saberá o quanto estará pagando e sobre o quê; e reequilibra diferenças entre Estados, pois, ao cobrar no destino, haverá um partilhamento mais justo do que for arrecadado”. Esse último item pode reduzir a chamada guerra fiscal.
No que diz respeito à política, o atual dirigente da consultoria Queiroz Assessoria destaca a vitória exponencial do governo e a divisão do campo conservador, especialmente da ala bolsonarista mais radical.
Cenário – A reforma já aprovada, mais os ajustes que ainda virão, clareiam o cenário para investidores daqui e de fora. Antônio Augusto de Queiroz afirma: “Índia, Indonésia e Brasil são hoje os países preferidos pelos grandes investidores. E o Brasil, por diversas razões, se torna o mais atrativo dos três”.
O consultor compara as condições atuais ao cenário do primeiro governo Lula. Ele diz: “No primeiro mandato do Presidente Lula, tivemos crescimento econômico, equilíbrio nas contas públicas e avanço na inclusão social. Aquele ciclo pode se repetir.”
Para Toninho, também ficou patente o ativismo do Presidente da República ante os quatro anos de confusão e retrocesso de Bolsonaro. Segundo o consultor, “reformas dessa envergadura costumam ocorrer em governos autoritários ou em processos constituintes”.
Por isso, ele destaca a liderança e capacidade do presidente Lula. E resume: “Agora, o Brasil volta a ter governo”.
Cesta – O consultor sindical João Guilherme Vargas Netto destaca, na aprovação da reforma, com 382 votos favoráveis, ante a necessidade de 308, a desoneração da cesta básica. Ele avalia: “Para o fundo do quadro, ou seja, a população pobre, essa é a grande conquista que precisamos valorizar a e massificar”.
A matéria segue agora para o Senado.
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