“Gestores e economistas fazem alerta sobre piora do cenário”. É a manchete do Valor Econômico sexta, dia 27. O jornal ouve também fontes estrangeiras.
No sindicalismo, a denúncia da piora não vem de hoje. A diferença entre analistas de mercado e movimento é que os dirigentes identificam a fonte da instabilidade: Jair Bolsonaro.
Na avaliação de Adilson Araújo, presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil – CTB, “Bolsonaro tensiona a todo instante o ambiente político, cria atritos institucionais e isso afeta o mercado”.
No campo estritamente trabalhista, o sindicalismo denuncia ataques em série, como a Medida Provisória 1.045 e a PEC 32. Adilson comenta: “Esses golpes atingem a classe trabalhadora num momento duro, de crise econômica, sanitária, política e problemas institucionais”.
Na oposição ao radicalismo neoliberal de Guedes/Bolsonaro, o presidente da Central defende união de forças. “Precisamos construir a frente ampla”, alerta.
Para o dirigente, o sindicalismo deve empunhar a bandeira da luta contra a carestia. Ele diz: “Muitas camadas pobres, que ajudaram a eleger Bolsonaro, agora sequer conseguem comprar o gás e se alimentar. Temos que dialogar com esses setores”.
Mais – Site da CTB e Portal Vermelho