O Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central, anunciou quarta (4) que irá aumentar a taxa Selic de 11,75% ao ano para 12,75% ao ano. Esse é o décimo aumento seguido da taxa básica de juros, que chegou ao maior patamar desde 2017. Diante disso, a Força Sindical emitiu Nota em repúdio a esse aumento.

Segundo o documento divulgado pela Força, esse aumento é pouco eficaz no combate à inflação, além de encarecer o crédito pra consumo e investimentos.

“Causa mais desemprego, queda de renda e prejudica os menos favorecidos economicamente. Aumentar a taxa é um equívoco econômico”, diz a Nota assinada pelo presidente Miguel Torres.

A Força Sindical lembra que a taxa básica de juros no País é, infelizmente, uma das mais altas do mundo.

“Com isso, concentra cada vez mais renda nas mãos de banqueiros e especuladores financeiros”, prossegue o documento.

Alternativa – De acordo com a Central, esse aumento asfixia economicamente a classe trabalhadora, além de inviabilizar o desenvolvimento e o investimento, além da geração de empregos com mais renda.

“Defendemos a imediata redução da taxa de juros, pra que se possa investir em mais infraestrutura, políticas sociais como saúde, educação e habitação, assim como melhorar as condições de financiamento para o setor produtivo”, sugere a Força Sindical.

LEIA – Abaixo, a Nota na íntegra.

Força Sindical repudia aumento da taxa de juros

A direção da Força Sindical repudia o aumento da taxa de juros básicos anunciada na data de hoje (4 de maio 2022) pelo Copom (Comitê de Política Econômica). O aumento da Taxa Selic de forma desastrosa é muito pouco eficaz no combate a inflação, encarece o crédito para consumo e investimentos, causa mais desemprego, queda de renda e prejudica os menos favorecidos economicamente. Aumentar a taxa é um equívoco econômico.

As entidades sindicais e os trabalhadores são contrários a mais este aumento da taxa Selic, para 12,75% a.

a., patamar proibitivo e, infelizmente, uma das mais altas do mundo. Com isso, concentra cada vez mais renda nas mãos de banqueiros e especuladores financeiros.

O aumento é mais uma forma de apertar e asfixiar economicamente os trabalhadores. É um aperto monetário nefasto para a classe trabalhadora. É importante ressaltar que juros em patamares estratosféricos sangram as divisas do País e inviabilizam o desenvolvimento e o investimento, consequentemente, a geração de empregos com mais renda.

Defendemos a imediata redução da taxa de juros, para que se possa investir mais em infraestrutura, políticas sociais como saúde, educação e habitação, assim como melhorar as condições de financiamento para o setor produtivo.

Queremos e lutamos por uma política orientada ao desenvolvimento, ao crescimento da economia e a valorização do trabalho, através da geração de empregos com salários dignos e melhores condições de trabalho.

Vamos continuar nossa luta por menos juros, mais empregos e direitos!

Miguel Torres – presidente da Força Sindical