O Sindicato dos Professores de São Paulo (Sinpro), que representa os profissionais das instituições particulares na Capital paulista, recebeu denúncias contra o grupo Ânima, que agrega as universidades Anhembi Morumbi e São Judas.
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Trata-se de uma tentativa de se apossar de direitos autorais.
Segundo informam os trabalhadores, a mantenedora praticamente obriga o professor a aceitar um termo de cessão de direitos autorais quando o mesmo tenta inserir questões de avaliação das unidades curriculares. O material poderá ser usado em qualquer instituição pertencente ao grupo Ânima na elaboração de provas ou atividades acadêmicas. Sem o aceite do termo, não é posível inserir as questões no sistema.
Como se não bastasse essa cessão forçada, o profissional ainda deve declarar que a questão é inédita e de sua autoria, o que o leva a responder pela autenticidade das informações.
“Com isso, o grupo Ânima tenta se apossar de algo que não lhe pertence, com o objetivo de construir um banco de questões que, em avaliações futuras, poderão ser selecionadas por meio de robots. Nesse cenário absurdo, o próximo passo seria exigir que professores e professoras entreguem a resolução de cada questão”, informa o Sinpro-SP em Nota.
De acordo com Celso Napolitano, diretor do Sinpro-SP e presidente da Federação dos Professores no Estado de SP (Fepesp), a entidade já atua a fim de preservar os direitos dos profissionais.
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“Estamos indicando aos docentes que não assinem esse termo. Já estamos nos reunindo com o grupo Ânima para discutir relações de trabalho. Mas o principal é que os professores não se submetam a isso”, afirma Celso. Ele conta que a mantenedora emprega cerca de 1.500 profissionais apenas na cidade de São Paulo.
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Denúncias – O Sindicato dos Professores pede que os docentes das universidades Anhembi Morumbi e São Judas entrem em contato através do e-mail anima@sinprosp.org.br para denúncias e também esclarecer dúvidas. O sigilo é garantido.
MAIS – Acesse o site do Sinpro-SP.
