O Jornal do Engenheiro (JE), publicação digital do Sindicato dos Engenheiros no Estado de São Paulo (Seesp), destaca a importância da Engenharia de Manutenção e também da fiscalização pra garantir segurança à população.
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A pauta se dá após o acidente ocorrido em obra da Linha 6-Laranja do Metrô, em fevereiro, que chegou a abrir uma cratera na Marginal Tietê.

Após proposta do Sindicato e da Federação Nacional dos Engenheiros (FNE), já está em fase de estudo e preparação um Projeto de Lei para autorizar o governo paulista a criar uma Secretaria de Engenharia de Manutenção.

Murilo Pinheiro, presidente do Seesp e da FNE, defende a reformulação da modelagem adotada. Ele diz: “A empresa concessionária tem que ser responsabilizada. Defendo a criação da Secretaria, com dotação orçamentária e equipe especializada própria, que acompanharia as obras de ponta a ponta. Evitaria desastres e garantiria segurança à população”.

Acidente – A abertura de cratera na Marginal Tietê mostra a necessidade de instituir órgão para prevenção e acompanhamento adequados nas obras. Em 9 de fevereiro, foi realizada uma Audiência Pública na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), a fim de apurar as causas do acidente.
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Paralelamente, o Partido dos Trabalhadores colhe assinaturas de parlamentares para a instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), que investigaria o que aconteceu e o modelo de contrato adotado na concessão da Linha 6, que de ponta a ponta é uma Parceria Público-Privada (PPP).

Causa – Especialistas apontam como principal hipótese da cratera uma regra básica não seguida: manter uma distância segura de aproximadamente 20 metros entre o shield (tatuzão) e adutoras ou interceptores de esgoto. Declarações do secretário estadual dos Transportes Metropolitanos de SP, Paulo José Galli, e do presidente da Acciona (empresa responsável pela obra), André de Ângelo, dão conta de que a tuneladora estava a apenas três metros de profundidade da galeria.
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Edição – O JE 552, de março de 2022, traz também uma entrevista com a engenheira mecânica Ilka Segnini, que atua no Reino Unido desde 2014; fala sobre a 50ª edição do Cobenge, que tem como tema “A arte da formação em Engenharia para os desafios do desenvolvimento sustentável”; além do editorial do presidente do Sindicato, Murilo Pinheiro, que ressalta a luta da entidade pela inclusão de mais mulheres na Engenharia.

MAIS – Clique aqui e leia a edição completa do Jornal do Engenheiro de março.