O Dia Nacional de Luta, ocorrido quarta (18), mobilizou não só Servidores de todo o País, mas trabalhadores da iniciativa privada. Em São Paulo, o Sindicato dos Metalúrgicos SP paralisou 8 mil empregados em mais de 50 fábricas em apoio à luta contra a PEC 32 e contra a Medida Provisória 1.045/2021.

Presidente da entidade, Miguel Torres, que também preside a Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos (CNTM) e a Força Sindical, participou do ato contra a reforma administrativa em Brasília, em frente ao Congresso Nacional.

Segundo Miguel, a classe trabalhadora deve resistir neste momento. “Com o apoio de seus aliados, Bolsonaro está afundando o Brasil, entregando riquezas e tentando se sobrepor à democracia”, afirma o dirigente.

Os Servidores de todo o País se manifestaram no sentido de alertar a população sobre os malefícios contidos na PEC bolsonarista e para pressionar parlamentares para que não aprovem mais esse golpe contra os trabalhadores. “Diante deste cenário, os atos são também de repúdio ao governo federal”, ressaltou Miguel Torres.

De acordo com o Sindicato, os metalúrgicos de São Paulo também protestaram contra a os ‘jabutis’ incluídos na MP 1.045. A Medida ataca direitos como férias, 13º salário, FGTS e amplia ainda mais o arrocho salarial e a queda de renda.

Outros – As manifestações também reforçaram o apelo sindical pelo retorno do Auxílio Emergencial de R$ 600,00; mais celeridade na vacinação; e denunciaram o desemprego, que hoje atinge mais de 14 milhões de brasileiros, o trabalho precário e a alta no custo de vida.

MAIS – Acesse o site dos Metalúrgicos de SP e Mogi.