Além de denunciar os estragos da PEC, os atos cobraram vacina e Auxílio de R$ 600,00

Entidades de Servidores, com apoio de organizações sindicais do setor privado, promoveram ontem (18) uma grande resistência no Dia Nacional de Luta contra a Proposta de Emenda à Constituição 32/2020. Houve atos em todos os Estados pra alertar dos malefícios contidos na PEC bolsonarista.

Para o presidente da Confederação Nacional das Carreiras e Atividades Típicas de Estado (Conacate), Antonio Carlos Fernandes Lima Junior, o caráter nacional da manifestação foi alcançado. Ele também coordena o Movimento Basta! “A unidade entre as entidades do funcionalismo cresceu. Agradecemos também o apoio de trabalhadores do setor privado, por meio de Sindicatos e Confederações”, destaca.

Centrais – Presidente da CUT, Sérgio Nobre, participou do Dia Nacional de Luta em Brasília, em frente ao Congresso Nacional. Segundo o dirigente, os trabalhadores resistirão aos ataques do governo. “A PEC 32 tem que ser rejeitada totalmente. Estamos unidos”, alerta Sérgio Nobre.

Miguel Torres, presidente da Força Sindical, também esteve em Brasília. Ele chama à resistência. “Com o apoio de seus aliados, Bolsonaro está afundando o Brasil, entregando riquezas e tentando se sobrepor à democracia. É hora de resistir”, comenta.

João Domingos, presidente da Confederação dos Servidores Públicos do Brasil, afirma que a reforma administrativa precariza o trabalho e terceiriza o Estado e que, para combater, a luta se faz necessária. Ele diz: “É importante que a sociedade perceba o desastre de um Estado fragilizado, que não preste serviços”. Segundo o dirigente da CSPB, “a reforma não afeta só os Servidores, mas toda a população”.

MAIS – Conacate, CUT, Força Sindical e CSPB.