Quarta (20), houve nova rodada de negociação da campanha salarial do Ensino Superior privado, conduzida pela Federação dos Professores no Estado de São Paulo. A primeira reunião ocorreu no dia 13 e foi suspensa. No novo encontro, não teve qualquer avanço.
Segundo o presidente da Fepesp, Celso Napolitano, as tratativas devem ser agilizadas, atacando diretamente os pontos divergentes.
“Deixamos claro nossa rejeição à proposta do patronal, de reajuste que sequer repõe a inflação”, afirma o dirigente.
O professor conta que os patrões do Ensino Superior ofereceram apenas 3% de reajuste a partir de abril, com dois abonos de 15% em julho e outubro, que não se incorporam aos salários. Diante da postura patronal, a comissão de negociações dos Sindicatos filiados à Fepesp insiste na reposição integral da inflação, de março de 2021 a fevereiro de 2022, avaliada em 10,57%.
“A reposição da inflação nos salários é essencial e é condição necessária pra continuarmos as tratativas”, explica o presidente da Federação.
Ele lembra que esse mesmo índice de reajuste foi conquistado para os professores da Educação Básica, Sesi, Senai e Senac.
“Apenas as mantenedoras do Ensino Superior privado se recusam a repor a defasagem inflacionária nos salários dos professores e auxiliares administrativos. Reafirmamos nossa reivindicação de repor integralmente a inflação”, ressalta Celso Napolitano.
Próximo – Nova reunião de negociação entre os representantes dos trabalhadores e o setor patronal deve ocorrer na quarta, dia 27.
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